Mito
Um i7 é bem melhor do que um i5 para jogar !
Realidade!
ERRADO!
Explicação
Vamos comparar os i5 2500(K) e i7 2600(K) de um lado, e os i5 760 e i7 930 do outro.
Note que as únicas diferenças entre o i5 e o i7 Sandy Bridge (2500(K) e 2600(K)) são:
Uma frequência 100 MHz superior em favor do i7
2 MB de cache L3 a mais para o i7
A tecnologia Hyper-Threading do i7
As diferenças entre os i5 e i7 Nehalem são menos acentuadas, já que as frequências são idênticas, e o modo Turbo Boost do i7 não é tão bom. O i7 difere do i5 em:
O i7 tem o Hyper Threading
O i7 tem um modo Triple Channel
A parte "Uncore" do i7 é um pouco melhor do que a do i5 (2400 MHz contra 2133 MHz)
As poucas melhorias do Uncore e do controlador de memória (Nehalem), do cache e da frequência (Sandy Bridge) não fornecem ganhos significativos na prática, nos interessaríamos mais ao efeito do Hyper Threading nos jogos para estas duas arquiteturas. [/COLOR]
Efeito do Hyper-Threading nos jogos
Comparando o desempenho nos jogos Crysis, Dirt 2 e Far Cry em um i7 980X, o ganho médio é inferior a 1% quando o Hyper-Threading está ativado.
A situação é menos gloriosa em outros jogos (Oblivion, World in Conflict, FEAR e ETQW), já que vemos perdas globais na faixa de 0,2 a 4%, quando o HT está ativado.
Alguns jogos são indiferentes quanto a ativação da tecnologia Hyper-Threading, outros reagem negativamente quando esta opção estiver ativada (como ArmA II, onde a queda de desempenho é superior a 10%!).
Obversamos até no jogo Metro 2033 que se o 2600k tem uma taxa de imagens um pouco maior do que no i5 2500K, o mínimo de FPS é bem inferior no i7: os lags será mais significativo no i7.
Conclusão
Concluindo, observamos que, contrariamente às aplicações profissionais onde este recurso é muito útil, os jogos não tiram muito proveito do Hyper-Threading.
No entanto, alguns jogos tiram proveito desse recurso como, por exemplo, no caso do Battlefield Bad Company 2.